by Carla
Rejeição da “ideia” de dieta | Alimentação Intuitiva
No post da semana passada, abordei o que era a nutrição feminina. Nele, falo de uma das abordagens que uso na minha consulta que é a alimentação intuitiva. E hoje vou escrever e começar a desconstruir este conceito falando dos seus princípios.
A alimentação intuitiva é um conceito que te ensina como criar uma relação saudável com a comida, a mente e o corpo. Permite-te ser o teu próprio expert, ou seja, seres a pessoa que mais te conhece.
Podes aprender como responder às tuas necessidades, reconhecer como comer quando sentires fome e parar quando estiveres cheio.
A alimentação intuitiva tem 10 princípios que são simples, mas bastante profundos, que irei apresentar ao longo das próximas semanas, em artigo ou vídeo.
Neste primeiro artigo, falarei-vos do primeiro principio que é a rejeição da ideia de dieta.
A rejeição da ideia de dieta significa mudarmos a forma como olhamos a alimentação. Deixar de estarmos períodos/fases em completa restrição alimentar alternados com fases de compulsão total. É compreendermos que a alimentação é essencial à vida e que esta é tanto mais saudável quanto melhor nos alimentarmos e como melhor nos sentimos ao fazê-lo.
A ideia não é fazer dieta (no sentido da restrição), mas sim fazer escolhas saudáveis a maior parte do tempo, sem que isso signifique negar vontades e desejos alimentares. É criarmos uma relação connosco, uma ligação biológica e psicológica nos quais vamos percebendo os motivos que nos levam a comer desta ou daquela forma, este ou aquele alimento.
Como te sentes quando te impões restrições extremas por períodos demasiados longos? Que efeitos tem no teu corpo? E na tua mente? Sentes-te irritada, sem paciência? Dormes mal? Por quanto tempo consegues permanecer com tão pouco alimento? Em que aspectos “estar em dieta” afecta o decorrer normal do teu dia, da tua vida ou das tuas relações?
Quantas de vós já embarcou em diferentes dietas e depois de deixar a dieta voltou a ganhar peso? Quantas de vós está nesse ciclo todos os anos? E quando “falhas” a dieta, como te sentes? Que impacto tem isso na tua auto-estima? Sentes que falhaste? Sentes culpa?
Na grande maioria das vezes, uma dieta precede outra dieta. Para muitas é um ciclo interminável e de sofrimento, que leva ao fim de vários anos a um percurso para o ganho de peso. Vamos parar? Vamos conectar com o nosso corpo? Vamos olhar os alimentos de frente, vamos escolher a maioria das vezes aqueles que nos nutrem ? Comer comida de verdade? Viver um momento de cada vez, AGORA?
Muitas de nós, devido a dietas e regras muito rígidas (desde a infância) desligámos-nos da nutrição intuitiva do nosso corpo. Deixámos de o entender. Quando nascemos alimentamos-nos intuitivamente, os padrões de amamentação são individuais e variam com a fase em que nos encontramos. Quando foi que nos desligamos do nosso sensor que nos dizia quando temos ou não de comer? Quantas vezes vamos almoçar ou jantar sem fome só porque é hora de almoçar/jantar? São muitas as questões a analisar…
É importante re-conectar à essência, à forma mais biológica de te alimentares, permitir-te “fazer as pazes com a comida” e reconhecer que o teu valor como pessoa não muda porque comes alimentos catalogados como “maus”. É igualmente importante que saibas que Tu podes reverter este processo mas é preciso confiares em ti e é nesse sentido que a alimentação intuitiva te pode ajudar.
Fica atenta aos próximos artigos para saberes que mais passos podes dar no sentido de “fazeres as pazes com a comida”.
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