A infertilidade é, muitas e demasiadas vezes, uma dor em silêncio.⠀

Mulheres (e também homens) que estão a tentar engravidar vivem, muitas vezes, sentimentos de depressão, ansiedade, perda de controlo, solidão… E mesmo perante a actual prevalência de infertilidade a maioria das mulheres neste processo não partilham a sua história com a família ou amigos.⠀
Sentimentos de culpa, vergonha e baixa auto-estima por não conseguirem engravidar naturalmente estão muito presentes e diminui muito a qualidade de vida destas mulheres. Sabemos também que o stress pode atrapalhar a concepção, mas também não adianta dizer: “tens de relaxar!” Não somos maquinas! Alias esse tipo de comentário, tem muitas vezes o efeito contrário, de aumentar a frustração, stress e angústia!⠀⠀
A infertilidade não é culpa de ninguém! Ninguém escolhe esse processo! É um caminho de descobertas e de auto-cuidados.⠀
O teu corpo não é teu inimigo! Possivelmente há alguns ajustes a serem feitos.⠀

👉 Neste sentido, urge procurar ajuda especializada. O acompanhamento terapêutico é fundamental. Existem inúmeras práticas que podem suportar este momento e reforçar a auto-estima da mulher/homem e reforçar os laços de casal para além de virem ou não a serem pais.⠀
Também na fase que antecede alguns tratamentos, como a transferência de um embrião, os níveis de stress e ansiedade são geralmente muito altos e é ainda mais importante procurar suporte adequado para viver essa fase da melhor maneira possível.⠀

👉 Suporte para reduzir stress: psicoterapia, grupos de suporte, mindfulness orientado, ioga, meditação, escrita, visualizações, técnicas de relaxamento, exercício, dança,caminhadas na natureza….⠀
Nesta fase a conexão corpo-mente, o cuidado integrado (o olhar o corpo como um todo já que a mente faz parte do corpo) com uma alimentação nutritiva, corrigindo deficiências nutricionais e potenciando a absorção de nutrientes, com exercício físico equilibrado e o cuidado da mente é fundamental para manter uma vida saudável para além do desejo de engravidar.⠀⠀
👉 A todas nós, que se pare de perguntar “quando vais ser mãe?” Não sabemos a história, o caminho e a dor de cada uma e o respeito é sagrado!
 
Estou contigo!
Carla